Serviços religiosos


A ICAB celebra os sete sacramentos: Batismo, Crisma, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Matrimônio e Ordem.

Os Sacramentos, que chamamos de SINAIS DA GRAÇA DIVINA, são ministrados através de palavras e elementos rituais, foram instituídos por Jesus Cristo e confiados à igreja, como sinais sensíveis e eficazes de Graça, através dos quais nos é concedida a vida divina ou salvação. Na ICAB, o sacramento do Matrimônio não exclui o da Ordem.

Por meio dos sacramentos, Cristo age em nós. Dependendo da disposição com que os recebemos, os sacramentos nos alimentam, fortificam e exprimem nossa fé, sendo sinais da graça de Deus, na vida cristã de cada fiel.


Batismo


“Ide, pois, e fazei discípulos a todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt. 28,19). “O que crer e for batizado, será salvo; mas o que não crer, será condenado” (Mc. 16,16)

O Batismo é o sacramento essencial, que nos faz oficialmente cristãos. Sem ele não é permitido receber os demais sacramentos. É o renascimento pela água e pelo Espírito Santo, que faz com que deixemos de ser simples criaturas e nos tornemos filhos de Deus. O Batismo nos confere a graça santificante de nos tornarmos Povo de Deus, membros do Corpo Místico, que é a Igreja.

Para que o Batismo seja válido é necessário que haja a matéria, que é a água; a forma, que são as palavras: "fulano, eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo"; e a Intenção, que significa querer, ter fé e permanecer fiel ao Corpo Místico de Deus, que é a Igreja. É o sacerdote quem realiza o Batismo, sendo esta uma de suas funções, mas havendo necessidade (em caso de doença grave, risco de morte), qualquer cristão poderá batizar, basta haver a intenção, utilizar a matéria e pronunciar a forma.

Lembramos que não é quem batiza, nem o ato de utilizar a água e pronunciar a forma, que irá salvar sua alma. Este é um modo ritualístico e penitencial, instituído na Bíblia Sagrada. Disse João Batista: “Eu em verdade vos batizo com água para penitência” (Mt 3, 11). Quem batiza verdadeiramente é Cristo e o que salva é a descida do Espírito Santo, que os faz filhos e filhas de Deus; é o mergulho no fogo divino; é o reavivamento do Cristo que está dentro de nós. “Ele é quem vos há de batizar, mas com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3,12).

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Eucaristia


Então Jesus pegou o cálice, agradeceu a Deus e disse: “Tomem isto e repartam entre vocês; (...)” A seguir, Jesus tomou o pão, agradeceu a Deus, o partiu e distribuiu a eles, dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vocês. Façam isto em memória de mim.” Depois da ceia, Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança do meu sangue, que é derramado por vocês. (...)” (Lc. 22: 17-19-20).

A Eucaristia é o sacramento instituído por Jesus Cristo e deve ser renovado, pelo menos uma vez por semana, na missa dominical, pois é o próprio Cristo em forma de Pão e Vinho, que se faz presente no meio de nós.

Por ocasião da celebração da Páscoa, as véspera da Morte de Jesus, de acordo com o costume, Ele e seus discípulos, se puseram à mesa para a Santa Ceia Pascal. É nesse momento que Jesus institui o sacramento da Eucaristia.

Existem dois aspectos importantes a observar, quando Jesus institui este Sacramento. O Primeiro aspecto é que a Eucaristia é um sacramento de Comunhão (comum união), não só com o próprio Cristo, mas também entre os discípulos, quando Jesus diz: “Tomem isto e repartam entre vocês”. Fica claro que é um sacramento coletivo, daí porque é realizado, no momento de encontro fraterno, de celebração e oração comunitária, ou seja, na Santa Missa; O Segundo aspecto diz respeita à consagração do Pão e do Vinho no Corpo e Sangue de Jesus, para nos remir do pecado. Jesus disse: “Isto é o meu corpo, que é dado por vocês. Façam isso em memória de mim.” e “Este cálice é a nova aliança do meu sangue, que é derramado por vocês”. Estas palavras são pronunciadas no momento principal da Missa.

Jesus Cristo legou aos apóstolos o poder de consagrar, quando disse: “Fazei isto em memória de mim".

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1ª Eucaristia


Para participar da primeira Eucaristia o cristão deve ser batizado e se preparar através do curso que é ministrado em nossa Igreja. Essa preparação é feita para jovens e adulto. Para mais informações entre em cotato.

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Crisma


Crisma é o Sacramento que confirma o Batismo, daí também se chamar Confirmação, porque renova as suas promessas. O Batismo e a Confirmação imprimem caráter indestrutível; por isso são Sacramentos que só podem ser recebidos uma vez na vida.

Este Sacramento dá àqueles que foram batizados por decisão alheia a oportunidade de, perante a Igreja, confirmar os compromissos assumidos por outras pessoas em seu nome, no seu Batismo. Sendo assim, confirma o seu desejo de ser membro da família cristã, da Igreja e de reafirmar aqueles compromissos, depois de ter atingido a “idade da razão”.

O Ministro da Confirmação é o Bispo; entretanto, poderá ser um Padre por delegação apostólica. O Bispo procede à Confirmação, impondo a mão direita sobre a cabeça do crismando e traça com o polegar (umedecido no Óleo do Santo Crisma) o Sinal-da-Cruz em sua fronte dizendo: "Fulano, eu te assinalo com o Sinal-da-Cruz e te confirmo com o Crisma da salvação, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". A seguir, bate-lhe levemente na face, dizendo: A paz esteja contigo.

A Matéria da Confirmação é o Óleo do Crisma, benzido pelo Bispo.

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Matrimônios


"Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois serão uma só carne. Esse mistério é grande: eu me refiro à Cristo e à Igreja. Por isso, cada um de vocês ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o seu marido.” (Efésios, 5:31-33).

O Matrimônio é a união entre um homem e uma mulher, cuja finalidade primordial é a procriação. Foi Deus que estabeleceu esta lei, quando criou os nossos primeiros pais: “Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1, 22).

É um sacramento diferente dos outros, porque, teologicamente, os noivos é que são os Ministros, Sujeitos, Matéria e Forma; o Sacerdote é apenas testemunha, invocando as bênçãos de Deus para aquela união.

O Matrimônio deverá ser por toda a vida, mas se os cônjuges romperem, na forma da Lei, o vínculo matrimonial, o casamento estará dissolvido, motivo pelo qual a Igreja Católica Brasileira casa pessoas juridicamente divorciadas para que estas tenham uma nova oportunidade de ter uma vida conjugal abençoada por Deus.

São Cirilo de Alexandria, Bispo e Doutor da Igreja, que presidiu ao Concílio de Éfeso, pondera que o adultério dissolve completamente o Matrimônio. São João Crisóstomo, também Bispo e Doutor da Igreja, tende para a mesma opinião. Logo, uma vez dissolvido o Casamento pelos próprios ministros, a situação estando legalizada, estes poderão contrair novas núpcias na Igreja.

Na Igreja Brasileira, podemos celebrar o Sacramento do Matrimônio também fora dos templos, desde que se providencie um local adequado para isto, entre em contato conosco para mais informações.

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